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História 

Muitos não conhecem. Bento de Moura Portugal um físico português, nascido em Moimenta da Serra, Gouveia, em 1702 e morreu no forte da Junqueira, em Lisboa, onde se encontrava encarcerado, em 1776. Insigne físico era também fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 24 de Março de 1750, e cavaleiro professo da Ordem de Cristo. Estudou preparatórios na vila de Gouveia, com os padres da Companhia de Jesus. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. D. João V enviou-o com bolsa de estudos a diversos países europeus, especialmente à Hungria. Durante a sua ausência, que foi de oito anos, estiveram suspensas, por ordem do Rei todos os processos em que ele era advogado. Quando regressou ao País, aplicou os seus conhecimentos na abertura dos pauis de Vila Nova de Magos, do Juncal e de Tresoito, em beneficio da agricultura do Ribatejo. Entre os seus inúmeros trabalhos contam-se o processo de pesquisas do ouro ao longo dos rios; projectos de dique em Vila Velha de Ródão para evitar as inundações dos terrenos agrícolas marginais do Tejo e do Mondego; uma roda hidráulica para enxugar terras alagadas; o aperfeiçoamento do mecanismo das azenhas, entre outros. Em 1742, segundo a Gazeta de Lisboa, demonstrou perante a corte portuguesa, na zona de Belém, a sua "Máquina do Fogo", que as Philosophical Transactions, da Royal Society, de Londres, para a qual foi eleito membro em 1740 – haveriam de divulgar ao mundo científico uma década mais tarde. Em 6 de Fevereiro de 1742 a "Gazeta de Lisboa" publicava a seguinte notícia: «A rainha N.S. com os príncipes e o Sr infante D. Pedro foram a uma das casas reais de campo, do sítio de Belém, a que chamam da praia, e ali viram as operações de duas máquinas as quais por meio do peso do ar e da força do vapor levantavam água, dando o frio ocasião a que o peso do ar pudesse a tornar a reduzir em água os vapores, em que o calor a tinha transformado. El - rei N.S. com o Sr. infante D. António tinham já visto a operação destas máquinas, que são as que os ingleses chamam simples, as quais em terras abundantes de lenha são de grandíssima utilidade. Deve-se a sua primeira origem ao Marquês de Worcester, e invento da sua prática ao capitão Severi (sic). Coube ao Dr. Bento de Moura Portugal (mais tarde morreu aferrolhado nas prisões da Junqueira, por ordem de Pombal em 1760), a a montagem destas máquinas» Demorou quase 78 anos, até que a máquina a vapor fosse aplicada industrialmente em Portugal (1820), ao contrário do que tinha ocorrido na maioria dos países europeus. Foi autor de inventos e vários planos de melhoramento para o reino, escritos nas prisões da Junqueira, onde morreria em 1776, na miséria e louco, após dezasseis anos de clausura. Em 1760 foi preso e encerrado no forte de Junqueira, por ordem do Marquês de Pombal que acreditava ser um conspirador contra o seu governo. Durante 16 anos de torturante reclusão, conseguiu achar maneira de empregar o papel pardo e o fumo da candeia, instrumentos com os quais redigiu escritos notáveis, um tratado de 28 cadernos, em que descrevia os seus inventos e investigações, acabando por enlouquecer. Os seus contemporâneos chamaram-lhe o Newton português. Este notável cientista fora, antes de cair em desagrado, um dos homens em que Pombal confiara, outorgando-lhe a regência de cursos na Faculdade de Filosofia Natural, que criara na Unidade de Coimbra, profundamente reformada. O seu labor foi apreciado tão altamente no estrangeiro que o cientista alemão Osterrieder escreveu textualmente: … "depois do grande Newton em Inglaterra, só Bento de Moura em Portugal.!"

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